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Visita de Estudo às Estufas Hortícolas Cachada e Magalhães

Posted by Pedro Abreu on quinta-feira, maio 07, 2009 in ,
No passado dia 23 de Abril os formandos do Curso EFA Secundário de Recepcionista de Hotel realizaram uma visita de estudo às estufas Hortícola Cachada e Magalhães em Belinho, Esposende, com os seguintes objectivos:

• Identificar produtos químicos adequados às diversas intervenções
• Explorar a produção de novas agriculturas e equipamentos agrícolas

Começamos por visitar o espaço onde se produzem as sementeiras, onde pudemos observar vários tipos de vegetais e leguminosas em fase de germinação e outros já germinados.
A germinação natural demora aproximadamente 15 dias e a rega é feita de modo manual. No caso da imagem acima, a semente é colocada na terra (fertelizada, disposta em tabuleiros de esferovite de germinação e coberta de areia) manualmente, de modo a ficar na vertical, para que a sua germinação seja a ideal.
A cobertura de areia é uma técnica usada para conservar a húmidade na terra e proteger a semente das aves.
A estufa está equipada com sistema de aquecimento, por ventilação, para equilibrar a temperatura no Inverno em especial à noite, de modo a evitar danos nas plantas por choques térmicos.
Este sistema funciona com recurso a combustível, gasóleo agrícola.
A estufa está também equipada com painéis móveis na cobertura, que abrem ou fecham dependendo das condições atmosféricas como o calor excessivo ou ventos fortes.
Passamos a visitar uma segunda estufa onde são plantados os vegetais e onde ficam até a sua colheita.
Nesta estufa tivemos de oportunidade de observar um método de polinização completamente biológico, com várias caixas de abelhas espalhadas estrategicamente e em quantidades proporcionais ao tamanho da estufa. Foi-nos também mostrado um pé de tomate com doença e uma técnica de eliminação de parasitas como os piolhos.
O sistema de rega consiste na colocação de tubos de micro-irrigação junto da raiz da planta e na cobertura do pé com plástico de polietileno, para a retenção de humidade. O plástico serve, também, para barrar o aparecimento de ervas daninhas junto às plantas em crescimento.
O sistema de irrigação é todo ele controlado a partir de um anexo, equipado com dois depósitos onde se fazem a mistura dos fertilizantes na água e a com um temporizador programado para fazer as regas pré-estabelecidas pelo utilizador.
Este sistema, também, vai buscar a quantidade necessária de água fertilizada para cada pé de planta.
Identificamos outras tecnologias como:
• Semeadora automática
Equipamento que distribui terra fertilizada em placas de esferovite, com cavidades, onde são depositadas as sementes e posteriormente cobertas com outro tipo de fertilizante e regadas.
• Tractor Agrícola

Depois de efectuarmos a visita, ficamos com uma pequena noção da produção em estufas. Também concluímos que o facto dos alimentos serem produzidos em estufa, não quer dizer que tenham sido produzidos recorrendo a grandes quantidades de fertilizantes e protegidos de pragas com pesticidas.
Antes pelo contrário, as estufas servem para que o produto nasça e cresça com base no calor que lá se gera, usando fertilizantes naturais, o método da polinização com as caixas de abelhas.
Para além do supramencionado, existe uma engenheira que faz o controlo da acidez da terra e dos níveis de produtos químicos, utilizados para eliminação de pragas, para que os produtos que derivam das estufas sejam comercializados conforme as normas.

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