Respostas à proposta de trabalho STC - DR3

1- Alguns dos factores que impulsionam o desenvolvimento de sistemas de propulsão alternativos aos sistemas de propulsão são:

· Aumento do parque automóvel e do sector dos transportes

· Aumento contínuo das emissões de gases de combustão

· As consequências nefastas destes aumentos no meio ambiente e saúde pública

· Consumo energético do sector dos transportes

· Dependência do petróleo

2- O sistema de propulsão proposto como alternativa à utilização do motor de combustão interna tradicional é a tecnologia dos veículos eléctricos.

3- A tecnologia dos veículos eléctricos dividem-se em:

· Veículos alimentados a partir de baterias electroquímicas

· Veículos híbrido-eléctricos, que combinam um motor térmico com motor eléctrico

· Veículos eléctricos alimentados a partir de uma pilha de combustível

4- Actualmente, as fontes de energia utilizadas para gerar electricidade necessária para alimentar o motor de tracção eléctrica, são as baterias electroquímicas recarregadas a partir da rede eléctrica de distribuição.

5- “Os motores de tracção eléctrico provaram, de um modo consistente, que são fiáveis, robustos e eficientes. As melhorias e reduções no custo dos conversores electrónicos de potência utilizados para comandar os motores eléctricos, verificados nos últimos dez anos, contribuíram para incrementar a eficiência energética e económica dos motores de tracção eléctrica.

6- Projecto Bolina

“O Projecto Bolina pretende não só proporcionar um fórum de discussão deste tema nas suas várias vertentes e dar a conhecer alguns exemplos concretos aplicados a cidades de média dimensão, mas sobretudo constituir-se como base à elaboração de um Plano de Mobilidade Sustentável para a conurbação (*) Póvoa de Varzim - Vila do Conde e para a criação de um Serviço de Transportes Públicos Urbanos de base intermunicipal.”

Vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim eleito nas Listas do Partido Socialista
coordenador do Projecto Bolina
Fevereiro 2007

Download pdf Projecto Bolina

(*) CONURBAÇÃO - extensa área edificada, que se forma devido à proximidade de algumas aglomerações de características urbanas por assimilação de pequenos aglomerados
localizados na área envolvente (conurbação uninuclear) ou devido ao desenvolvimento da periferia de uma rede de aglomerações espaçadas (conurbação polinuclear).

Com o objectivo de identificar tipos de construções e métodos existentes nos séculos I e II, os formandos do curso EFA Recepcionista de Hotel, fizeram uma visita de estudo aos castros de S. Lourenço.

No local, identificamos um conjunto de casas de pedra redondas e rectangulares, com colmo na cobertura e também pequenas ruas estreitas e inclinadas que serviam de ligação entre vários pontos da aldeia. Estas casas foram construídas em grandes penedos.

Terminada a visita, os formandos foram divididos em grupos, com a finalidade de fazerem uma “reportagem” fotográfica, no centro e nas freguesias de Esposende, das diferentes construções existentes.

Foram também realizados trabalhos em PowerPoint sobre vários tipos de matérias e tecnologias de construção:

· Painéis solares

· Domótica

· Pex

· Tinta anti-fungos

· Pegada Ecológica

· Climatização e aspiração central, cablagem estruturada

· Tijolos Light

· Wallmate e Roofmate

O LEADER (Ligação entre acções do desenvolvimento da economia rural) é um programa que visa a valorização e preservação do património rural que contribuiu, através do projecto “Património Rural em Portugal: um contributo para o desenvolvimento sustentado do interior português”, para a conservação do património rural. Esta acção foi suportada em alguns fundamentos tais como:

- A identificação de património rural em Portugal;

-O alerta para a sua destruição;

-A divulgação da arquitectura;

Alguns empregos relacionados são:

O Assistente de Arqueólogo, sempre com a supervisão do Arqueólogo, executa tarefas específicas de campo e de laboratório, entre as quais se contam: escavação, recolha, inventariação e tratamento de materiais arqueológicos; topografia, desenho e fotografia. Além disto, dele se espera que participe em actividades de estudo, conservação e valorização do património arqueológico.

O Assistente de Conservação e Restauro é o profissional qualificado que, em organizações prestadoras de serviços nessa área ou em organismos responsáveis pela conservação e difusão do património cultural, está apto, sob orientação directa de um técnico superior da área, a aplicar as técnicas relativas à conservação preventiva e curativa bem como ao restauro do património cultural móvel ou integrado, de entre as seguintes especialidades: azulejo, cerâmica e vidro; bens arqueológicos e etnográficos; documentos gráficos e fotográficos; têxteis; escultura; pintura; pedra; pintura mural; metais; madeiras.

O Técnico de Museografia e Gestão do Património é o profissional qualificado que, sob orientação de um técnico superior da área, está apto a executar tarefas de conservação preventiva, inventariação, estudo e exposição de bens culturais assim como tarefas de gestão e divulgação do património cultural e ambiental, de forma a satisfazer diferentes necessidades de utilizadores dos espaços culturais, tais como museus, palácios, monumentos, sítios arqueológicos ou parques naturais.

Hippies são um grupo de pessoas, que, nas décadas de 60 e 70, rejeitavam as normas e valores da sociedade de consumo, vestiam-se de modo não convencional (com influência da moda oriental), deixavam crescer os cabelos, desprezavam o dinheiro, o trabalho formal, frequentemente viviam em comunidades. Pregavam a não-violência, a liberdade sexual e a liberalização das drogas.

Julgo que o estilo de vida Hippie, tal como os outros estilos e, penso eu, como as religiões, aparece da necessidade das pessoas pertencerem a algo, acreditar num ideal.

A não-violência, a liberdade sexual, a liberalização das drogas, o respeito por todos os seres humanos e pela mãe natureza são alguns ideais destes grupos.

O meu pouco conhecimento deste estilo de vida não me permite dar uma opinião mais aprofundada.

Posto isto, termino dizendo que não me revejo neste estilo, não por ser a favor da violência ou não ter respeito pelo próximo, mas sim porque penso que os Hippies são um grupo muito “alucinado” e a procura da realização espiritual não é, de todo, para mim.

No passado dia 23 de Abril os formandos do Curso EFA Secundário de Recepcionista de Hotel realizaram uma visita de estudo às estufas Hortícola Cachada e Magalhães em Belinho, Esposende, com os seguintes objectivos:

• Identificar produtos químicos adequados às diversas intervenções
• Explorar a produção de novas agriculturas e equipamentos agrícolas

Começamos por visitar o espaço onde se produzem as sementeiras, onde pudemos observar vários tipos de vegetais e leguminosas em fase de germinação e outros já germinados.
A germinação natural demora aproximadamente 15 dias e a rega é feita de modo manual. No caso da imagem acima, a semente é colocada na terra (fertelizada, disposta em tabuleiros de esferovite de germinação e coberta de areia) manualmente, de modo a ficar na vertical, para que a sua germinação seja a ideal.
A cobertura de areia é uma técnica usada para conservar a húmidade na terra e proteger a semente das aves.
A estufa está equipada com sistema de aquecimento, por ventilação, para equilibrar a temperatura no Inverno em especial à noite, de modo a evitar danos nas plantas por choques térmicos.
Este sistema funciona com recurso a combustível, gasóleo agrícola.
A estufa está também equipada com painéis móveis na cobertura, que abrem ou fecham dependendo das condições atmosféricas como o calor excessivo ou ventos fortes.
Passamos a visitar uma segunda estufa onde são plantados os vegetais e onde ficam até a sua colheita.
Nesta estufa tivemos de oportunidade de observar um método de polinização completamente biológico, com várias caixas de abelhas espalhadas estrategicamente e em quantidades proporcionais ao tamanho da estufa. Foi-nos também mostrado um pé de tomate com doença e uma técnica de eliminação de parasitas como os piolhos.
O sistema de rega consiste na colocação de tubos de micro-irrigação junto da raiz da planta e na cobertura do pé com plástico de polietileno, para a retenção de humidade. O plástico serve, também, para barrar o aparecimento de ervas daninhas junto às plantas em crescimento.
O sistema de irrigação é todo ele controlado a partir de um anexo, equipado com dois depósitos onde se fazem a mistura dos fertilizantes na água e a com um temporizador programado para fazer as regas pré-estabelecidas pelo utilizador.
Este sistema, também, vai buscar a quantidade necessária de água fertilizada para cada pé de planta.
Identificamos outras tecnologias como:
• Semeadora automática
Equipamento que distribui terra fertilizada em placas de esferovite, com cavidades, onde são depositadas as sementes e posteriormente cobertas com outro tipo de fertilizante e regadas.
• Tractor Agrícola

Depois de efectuarmos a visita, ficamos com uma pequena noção da produção em estufas. Também concluímos que o facto dos alimentos serem produzidos em estufa, não quer dizer que tenham sido produzidos recorrendo a grandes quantidades de fertilizantes e protegidos de pragas com pesticidas.

Antes pelo contrário, as estufas servem para que o produto nasça e cresça com base no calor que lá se gera, usando fertilizantes naturais, o método da polinização com as caixas de abelhas.
Para além do supramencionado, existe uma engenheira que faz o controlo da acidez da terra e dos níveis de produtos químicos, utilizados para eliminação de pragas, para que os produtos que derivam das estufas sejam comercializados conforme as normas.

No dia 30 de Abril nós, formandos do curso de Recepcionista de Hotel a decorrer em Esposende, fizemos, em conjunto com os formandos do curso Técnico de Informação e Animação Turística de Guimarães e com as formadoras Vânia Oliveira e Margarida Gonçalves, uma visita ao Hotel Casino de Chaves.
A viagem iniciou-se em Esposende, onde embarcaram a maioria dos formandos recepcionistas, às 9:15. Por volta das 10:10, fez-se escala em Guimarães para os restantes elementos da “comitiva” se juntarem à “excursão”.
Eram 11:40, quando avistamos os primeiros traços modernos do Hotel Casino de Chaves, plantado numa área que em nada tem a ver com o edifício. Este faria mais sentido, na minha opinião, numa zona mais urbana.
Chegados ao hotel, encontramo-nos com o nosso ex-formador Amável Fernandes, para nos fazer uma visita guiada.
Ao entrar neste hotel, o que salta logo à vista, é um grande candelabro pendurado sobre o hall e uma grande escadaria, em frente encontra-se um largo balcão de recepção. Talvez o nós sermos um grupo de visita, seja a razão para que o acolhimento dos recepcionistas não tenha sido aquilo que eu estava à espera. O comportamento destes em relação ao cliente era um dos aspectos que eu esperava observar, mas infelizmente não foi possível.
Uns passos antes de chegarmos ao balcão de recepção e à esquerda estão os elevadores panorâmicos, a seguir um pequeno corredor conduz-nos à sala de fumadores, esta sala é também um ponto de passagem para a sala de leitura. Nestes três pontos assiste-se a uma mistura de estilos de decoração, do clássico ao moderno, sem postergar, em nenhum deles, o conforto. Deduzo que seja uma estratégia para tentar agradar “gregos e troianos”. A sala de fumadores traz-me à memória os bares ingleses, que vemos nos filmes e até acho que podemos encontrar este estilo em bares algarvios. Achei interessante a colecção de etiquetas de várias marcas de charutos que, encaixilhadas, decoram as paredes daquela sala.
Fomos, então, chamados para o inicio da visita. Subimos nos elevadores para o 2º andar, para visitarmos o primeiro quarto, um “twin”. Com duas camas de solteiro juntas e uma decoração moderna, havendo também um contraste de cores aguerridas.
Passamos depois a visitar um segundo quarto, um “double”, cuja única diferença entre este e o acima mencionado é o tipo de cama, sendo neste, de casal.
O último alojamento visitado foi uma suite. Aqui, obviamente, as diferenças são enormes. Seguindo a mesma linha de decoração, este espaço está dividido em três divisões (sala de jantar, sala de estar e quarto casal), sem contar com a enorme casa de banho. Esta estava separada do quarto por um vidro e uma persiana. É sem dúvida um aspecto bastante interessante… Bem! Adiante, com uma cozinha este alojamento seria um belo T1 de luxo.
Para além da decoração, todos os alojamentos visitados tinham algumas coisas em comum como os dois chocolates em cima da cama (presente de boas vindas presumo), pastas com documentos informativos do hotel. O facto de todos os alojamentos deste hotel serem comunicantes também é um aspecto a considerar.
Terminada a visita aos alojamentos, fomos guiados até ao health club. Aqui estão localizados vários serviços como a sala de massagens, jacuzzi, sauna, banho turco, sala de musculação, dois campos de squash, uma sala de actividades para crianças e uma piscina interior equipada com um sistema para deficientes motores. Neste piso também se encontra o restaurante, ao qual não tivemos acesso.
Saímos para exterior, onde estão duas piscinas (uma delas de criança), um lago artificial, um pequeno campo de golfe e um campo de futebol. Estas infra-estruturas estão separadas por grandes espaços verdes. Aqui pudemos visionar o hotel de outra perspectiva e ficamos a saber que o bloco das suites de luxo é suspenso, o que dá um efeito muito bonito à construção.
Finalizamos a visita ao hotel com mais uma vista de olhos pelos corredores do piso principal e mais um vislumbrar sobre a fachada.

Esta visita peca, na minha opinião, pela falta de actividade no hotel. Não havia movimento e em toda a visita vimos um casal de hóspedes. Seria interessante ver todos os sectores (principalmente a recepção) em acção, os métodos de trabalho e posturas dos profissionais. Mas no entanto foi uma experiência enriquecedora e uma oportunidade de reencontrar o nosso ex-formador Amável Fernandes.